Tata Tancredo da Silva Pinto

Conheça um pouco da historia deste grande divulgador e fundador.

(Cantagalo. * 10 de Agosto de 1904 + 1 de Setembro de 1979)

Tata Tancredo da Silva Pinto, nasceu em 10 de Agosto de 1905 no Município de Cantagalo vindo ainda na adolescência para o então Distrito Federal (Rio de Janeiro). Era filho de Belmiro da Silva Pinto e de Edwiges de Miranda Pinto, sendo seus avós maternos Manuel Luiz de Miranda e Henriqueta Miranda. Sua árvore genealógica remonta a grandes estudiosos e praticantes do culto da antiga e imortal África.

Seu avó foi fundador dos primeiros blocos carnavalescos de sua terra tendo fundado os blocos Avança e ( treme Terra) bem como o (cordão místico) uma mistura de caboclos com o ritual africano, em que sua tia Olga sai vestida de rainha Ginja.

Seu pai, considerado o melhor tocador de sua época, tinha ainda em sua agenda o título ferrador, bem como exímio tratador de animais, sendo criador de pássaros de diversas qualidade.

Práticas Sociais e Espirituais

Em 1950 devido a grandes perseguições aos umbandistas de vários estados da União, fundou a Confederação Espírita Umbandista, viajou por vários Estados, fundando Federações congêneres, com objetivo de organizar e de dar personalidade ao culto, viajou por vários Estados, fundando Federações congêneres, com objetivo de organizar e de dar personalidade ao culto, tendo fundado federações de umbanda em Minas, no Rio Grande do Sul e no nordeste. Cabe destacar que neste contexto, ou seja, a partir de 1945 a umbanda teria se expandido para outros Estados do Brasil, pois a repressão sistemática levada a cabo no Estado Novo teria diminuído.

Suas Lutas Historicas

Os anos 1940 e 1950 foram de extrema importância para percebemos a visibilidade que as práticas das religiões afro-brasileiras tiveram nas matérias dos jornais da cidade, em especial a partir do aumento das oferendas de flores a Iemanjá nas praias cariocas. e também do crescimento das religiões afro-brasileiras no Sudeste e nas demais áreas do país. Houve certo avanço na legislação no que concerne à repressão das práticas religiosas afro-brasileiras em 1939, com o Decreto no 1.202, que vedava aos estados e municípios embargar o exercício de cultos religiosos, ainda no Estado Novo.

E, em 1951, surge a Lei Afonso Arinos (Lei no 1.390, de 3 de julho de 1951), proposta por Afonso Arinos de Melo Franco (1905-1990), e promulgada por Getúlio Vargas, que proibia a discriminação racial e o preconceito de cor no Brasil.

Cabe lembrar que, não obstante as mudanças na esfera jurídica, a liberdade de culto era uma garantia constitucional, mas o Estado, por meio da força policial, ainda perseguia os praticantes da fé afro-brasileira, respaldando-se em outras regras. A Lei das Contravenções Penais, de 1941, por exemplo, era uma das normas em que os policiais se baseavam para reprimir os rituais. Ela previa sanções para aqueles que perturbassem a paz pública, provocando tumulto, fazendo reuniões, atrapalhando o sossego alheio. Muitas vezes, as práticas religiosas afro-brasileiras eram enquadradas nessa legislação. Assim, para que os terreiros pudessem funcionar, era necessário fazer o registro na Delegacia de Jogos e Costumes, exigência que somente foi extinta no fim da década de 1970

Culto Omoloko

Explore rituais sagrados e tradições do culto Omoloko.

A person wearing a long black robe with a hood stands facing a rocky grotto. They have a backpack slung over one shoulder. In the background, a circular candleholder is lit, and the faint outline of a statue is visible within the grotto. The scene is captured in black and white, creating a solemn atmosphere.
A person wearing a long black robe with a hood stands facing a rocky grotto. They have a backpack slung over one shoulder. In the background, a circular candleholder is lit, and the faint outline of a statue is visible within the grotto. The scene is captured in black and white, creating a solemn atmosphere.
A person is performing a spiritual dance, wearing a traditional white robe and a tall brown hat. The expression on the person's face is serene and blissful, with arms outstretched in an embracing motion.
A person is performing a spiritual dance, wearing a traditional white robe and a tall brown hat. The expression on the person's face is serene and blissful, with arms outstretched in an embracing motion.
An ornate decorative piece featuring the Om symbol in red at the center, surrounded by intricate patterns in gold, green, and brown. The design is set against a textured golden background with a circular frame that adds an antiquated look.
An ornate decorative piece featuring the Om symbol in red at the center, surrounded by intricate patterns in gold, green, and brown. The design is set against a textured golden background with a circular frame that adds an antiquated look.

A vida de Tata Tancredo

You didn’t come this far to stop

black blue and yellow textile
black blue and yellow textile

Acesse os Livros de Tata Tancredo

black blue and yellow textile
black blue and yellow textile

Clique aqui e adquira os livros em pdf.