ọlọ́run kosi purê - Tata Tancredo da Silva Pinto
Ọjọ́ ìbí- O Nascimento
Antes de abordarmos o tema da morte, é importante destacar um momento significativo da vida, que nos conecta com a continuidade da existência humana: o nascimento. O nascimento de Tata Tancredo da Silva Pinto, uma figura central para a nossa história, marca o início de uma jornada única e memorável. Conforme registrado no livro de registros do Cartório de Cantagalo, no estado do Rio de Janeiro, sua certidão de número 502, página 195, certifica o seu nascimento em 10 de agosto de 1905.
Filho de Belmiro da Silva Pinto e Edwiges Miranda Pinto, Tata Tancredo veio ao mundo em Cantagalo, um município que, como tantas outras localidades do Brasil, é palco de histórias de vida que se entrelaçam com o vasto tecido da nossa história. É no nascimento que se inicia a trajetória de cada ser humano, e é a partir deste marco inicial que as experiências, os aprendizados e os legados se desenrolam, até que um dia se chegue ao inevitável fim da vida.
Compreender o nascimento de Tata Tancredo é, de certa forma, refletir sobre o ciclo da vida, com suas alegrias, desafios e, eventualmente, a morte, que é parte natural e inevitável desse ciclo.




Fonte: Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brazil registros," Imagens, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-DRLS-8L5?view=index : 19 de mar. de 2025), imagem 111 de 238; Estado do Rio de Janeiro.
Ìkù - A Morte
No dia 1º de setembro de 1979, às 1h25 da madrugada, Tata Tancredo da Silva Pinto faleceu na enfermaria número vinte e dois da Casa de Saúde Irajá, localizada na Rua Pereira de Araújo, 44, no Rio de Janeiro. A notícia de sua partida deixou um vazio naqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e de acompanhar sua história.
Durante o período de sua internação, Tata Tancredo foi assistido pela enfermeira Oscarina Sani Adiô, que cuidava dele com a dedicação e o carinho próprios de quem se importa profundamente com o bem-estar do outro. Oscarina era sobrinha de Tio Sani, um nigeriano que já havia falecido, mas que, durante sua vida, construiu raízes no Rio de Janeiro e deixou uma grande família. A conexão entre Tata Tancredo e a enfermeira Oscarina era mais do que profissional; havia uma relação de confiança e respeito, como é comum entre aqueles que compartilham momentos intensos e desafiadores, como o da enfermidade.
A Casa de Saúde Irajá foi o cenário desse último capítulo na vida de Tata Tancredo, um local onde, entre os cuidados médicos e a companhia de pessoas que se preocupavam com ele, ele viveu seus últimos dias. Sua partida, marcada por um silêncio profundo na madrugada, não só marcou o fim de uma vida, mas também o fechamento de um ciclo que envolvia muitas histórias, muitas conexões e muitas pessoas que, de alguma forma, foram tocadas por sua trajetória.
Tio Sani, embora ausente fisicamente, deixou um legado importante, refletido na presença de sua sobrinha Oscarina e de outros familiares que continuaram a honrar sua memória. A família de Tata Tancredo, que também foi impactada por sua perda, teve o consolo de saber que ele foi bem assistido até o último momento de sua vida, por pessoas que realmente se importavam com ele.
E assim, o falecimento de Tata Tancredo da Silva Pinto se tornou mais do que uma simples notícia, mas uma lembrança de como a vida, em seus altos e baixos, nos conecta uns aos outros de formas que, muitas vezes, são difíceis de descrever, mas impossíveis de esquecer.


Fonte: "Penha, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil registros," Imagens, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HT-67R9-BL?view=index : 19 de mar. de 2025), imagem 63 de 308; Estado do Rio de Janeiro.
Em breve, vamos incluir todas as informações sobre os familiares de Tata Tancredo que já nos deixaram. Este espaço será dedicado a homenagear a memória e o legado daqueles que fizeram parte de sua vida, compartilhando suas histórias e lembranças para que seu impacto e contribuição não sejam esquecidos. Aguardem mais detalhes em breve.